Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 21
Filter
1.
ABCS health sci ; 47: e022214, 06 abr. 2022. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1391899

ABSTRACT

INTRODUCTION: Several strategies focused on providing healthcare to premature children have been implemented. Among them, one finds breastfeeding. OBJECTIVE: Investigating the prevalence of, and factors associated with, lack of premature newborn breastfeeding at hospital discharge. METHODS: Cross-sectional study conducted with puerperal women and their preterm newborns in the public health network of Maceió, Brazil. Maternal information was obtained socioeconomic, obstetric, prenatal, and anthropometric data, through questionnaire application, where as information about newborns was collected in their medical records (gestational age at birth, sex, delivery method (vaginal birth or cesarean section), weight, and length at birth, and Apgar scores in the 1st and 5th minute of life), as well as information about the practice of breastfeeding at hospital discharge time. Poisson regression analysis in a hierarchical model was carried out to identify factors associated with the outcome of interest. Results were expressed in Prevalence Ratio (PR) and respective 95% Confidence Intervals (95%CI). RESULTS: 381 dyads were evaluated, 167 (43.8%) of them were not breastfeeding at hospital discharge time. Clinical complications observed in newborns (PR=2.20 95%CI 1.73-2.80), late postpartum contact between mother and child (PR=1.76 95%CI 1.34-2.31), low Apgar in the 1st minute of life (PR=1.44 95%CI 1.15-1.82), and small premature newborn (gestational age at birth <34 weeks) (PR=1.48 95%CI 1.18-1.84) were the factors associated with lack of breastfeeding. CONCLUSION: Lack of premature newborn breastfeeding at hospital discharge time was often observed in the current study and associated with birth-relevant factors.


INTRODUÇÃO: Diversas estratégias têm sido implementadas com enfoque na assistência à saúde da criança prematura, sendo a amamentação umas delas. OBJETIVO: Identificar a prevalência e os fatores associados à ausência de aleitamento materno na alta hospitalar de recém-nascidos prematuros. MÉTODOS: Estudo transversal realizado na rede pública de saúde de Maceió, Brasil com puérperas e seus recém-nascidos pré-termos. Foram obtidas informações maternas sobre dados socioeconômicos, obstétricos, de pré-natal e antropométricos, por meio de questionário, informações dos recém-nascidos via consulta aos prontuários médicos (idade gestacional ao nascer, sexo da criança, via de parto (vaginal ou cesariana), peso e comprimento ao nascimento e índices de Apgar no 1º e 5º minutos de vida) e sobre a prática do aleitamento materno no momento da alta hospitalar. Análise de regressão de Poisson em modelo hierarquizado foi realizada para identificação dos fatores associados ao desfecho de interesse, com os valores expressos em Razão de Prevalência (RP) e respectivos Intervalos de Confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: Foram avaliadas 381 díades, das quais 167 (43,8%) não estavam em aleitamento materno no momento da alta hospitalar. Intercorrências clínicas no recém-nascido (RP=2,20, IC95% 1,73-2,80), contato tardio entre mãe e filho no pós-parto (RP=1,76 IC95% 1,34-2,31), baixo Apgar no 1º minuto (RP=1,44 IC95% 1,15-1,82) e ter idade gestacional ao nascer < 34 semanas (RP=1,48 IC95% 1,18-1,84) foram fatores associados à ausência do aleitamento materno. CONCLUSÃO: A ausência de aleitamento materno na alta hospitalar de recém-nascidos prematuros foi frequente, estando associada a fatores pertinentes ao nascimento.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Adult , Young Adult , Patient Discharge , Breast Feeding , Infant, Premature , Socioeconomic Factors , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Hospitals, University , Life Style
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(2): e00030120, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1153682

ABSTRACT

Este trabalho analisou a contribuição dos alimentos ultraprocessados (AUP) no perfil alimentar e nutricional da dieta de gestantes. Trata-se de um estudo transversal conduzido com uma amostra representativa de gestantes usuárias de unidades básicas de saúde de Maceió, Alagoas, Brasil. O consumo alimentar foi avaliado pela aplicação de dois recordatórios de 24 horas em dias não consecutivos e os itens de consumo agrupados segundo a classificação NOVA. As estimativas gerais foram expressas no consumo alimentar absoluto (média de ingestão calórica) e relativo (percentual da ingestão energética total segundo grupos de alimentos e itens de consumo). Análises de variâncias foram utilizadas para comparar as médias do consumo energético e de nutrientes, segundo grupos alimentares. A associação entre os quintis de contribuição energética dos AUP (variável de exposição) e (1) itens de consumo e grupos alimentares, (2) contribuição percentual para o total de energia de macronutrientes e (3) densidade de micronutrientes foi analisada por meio de modelos ajustados de regressão linear. O consumo médio de energia das gestantes foi de 1.966,9Kcal/dia, sendo 22% proveniente dos AUP. Observou-se relação direta entre a contribuição energética dos AUP na dieta e o consumo energético total (β = 228,78Kcal; EP = 21,26). Ainda, o aumento da participação de AUP implicou a redução estatisticamente significativa da ingestão de proteínas, fibras, magnésio, ferro, pótassio, zinco, selênio, folato e vitaminas D e E, assim como o consumo de alimentos tradicionais, como arroz, feijão, raízes e tubérculos. Portanto, nossos dados apontam que o consumo de AUP reduz a qualidade global (nutricional e alimentar) da dieta de gestantes.


Este estudio analizó la contribución de los alimentos ultraprocesados (AUP) al perfil alimentario y nutricional de la dieta de gestantes. Se trata de un estudio transversal, realizado con una muestra representativa de gestantes usuarias de unidades básicas de salud de Maceió, Alagoas, Brasil. El consumo alimentario se evaluó mediante la aplicación de dos recordatorios de 24 horas en días no consecutivos y los ítems de consumo agrupados según la clasificación NOVA. Las estimaciones generales fueron expresadas en el consumo alimentario absoluto (media de ingestión calórica) y relativo (porcentaje de la ingestión energética total según grupos de alimentos e ítems de consumo). Se utilizaron análisis de variancias para comparar las medias del consumo energético y de nutrientes, según grupos alimentarios. La asociación entre los quintiles de contribución energética de los AUP (variable de exposición) y (1) ítems de consumo y grupos alimentarios, (2) porcentaje de contribución para el total de energía de macronutrientes y (3) se analizó la densidad de micronutrientes mediante modelos ajustados de regresión lineal. El consumo medio de energía de las gestantes fue 1.966,9Kcal/día, siendo un 22% proveniente de los AUP. Se observó una relación directa entre la contribución energética de los AUP en la dieta y el consumo energético total (β = 228,78Kcal; EP = 21,26). Asimismo, el aumento de la participación de AUP implicó la reducción estadísticamente significativa de la ingestión de proteínas, fibras, magnesium, hierro, potasio, zinc, selenio, folato y vitaminas D y E, así como en el consumo de alimentos tradicionales como: arroz, frijoles, raíces y tubérculos. Por tanto, nuestros datos apuntan que el consumo de AUP reduce la calidad global (nutricional y alimentaria) de la dieta de gestantes.


This study analyzed the role of ultra-processed foods (UPFs) in the food and nutritional profile of pregnant women's diet. This was a cross-sectional study conducted in a representative sample of pregnant women attending primary healthcare units in Maceió, capital of the State of Alagoas, Brazil. Food consumption was assessed with the application of two 24-hour food recalls on nonconsecutive days, and the consumption items were grouped according to the NOVA classification. Overall estimates were expressed as absolute dietary consumption (mean calorie intake) and relative consumption (percentage of total energy intake according to food groups and consumption items). Analysis of variance was used to compare mean energy and nutrient intake according to food groups. The association between quintiles of the energy share from UPFs (exposure variable) and (1) consumption items and food groups, (2) percentage of total energy from macronutrients, and (3) micronutrient density was analyzed via adjusted linear regression models. Mean energy intake in pregnant women was 1,966.9Kcal/day, 22% of which from UPFs. A direct relationship was observed between the percentage of energy from UPFs and total energy consumption (β = 228.78Kcal; SE = 21.26). In addition, an increase in the share of UPFs was associated with a statistically significant reduction in the intake of protein, fiber, magnesium, iron, potassium, zinc, selenium, folate, and vitamins D and E, as well as in the consumption of traditional foods such as protein, beans, roots, and tubers. Our data thus indicate that the consumption of UPFs reduces the overall nutritional and food quality of diet in pregnant women.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnant Women , Fast Foods , Brazil , Energy Intake , Cross-Sectional Studies , Diet
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(8): 3017-3026, Ago. 2020. tab
Article in English | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133098

ABSTRACT

Abstract This article aims to evaluate the associated factors with excessive weight gain in pregnant women from Maceió, the capital of Alagoas, Northeastern Brazil. Cross-sectional study with pregnant women attended in public health in the city of Maceió in 2014, of which socioeconomic, clinical (glycemia, capillary hemoglobin, and blood pressure measurement), dietary, and anthropometric data, including in the latter gestational weight gain, classified as insufficient, adequate and excessive according to the US Institute of Medicine, were collected. The combination of excessive weight gain with the independent variables was tested using the Poisson regression expressed by the Prevalence Ratio (PR) and a 95% confidence interval (CI95%). We studied 403 pregnant women with a mean age of 24.08 ± 6.01 years, with 19.9% of them displayed insufficient weight gain; 14.1% displayed adequate weight gain, and 66.0% displayed excessive weight gain, that was associated with maternal hyperglycemia (PR = 1.35; CI95% = 1.17 to 1.57; p < 0.001). Excessive weight gain is common among pregnant women evaluated with the association of this variable with maternal hyperglycemia.


Resumo O objetivo deste artigo é avaliar os fatores associados ao ganho ponderal excessivo em gestantes de Maceió, capital do estado de Alagoas, Nordeste do Brasil. Estudo transversal realizado com gestantes assistidas pela rede pública de saúde do município de Maceió em 2014, das quais foram coletados dados socioeconômicos, clínicos (dosagens de glicemia, hemoglobina capilar e medida de pressão arterial), dietéticos e antropométricos, incluindo neste último o ganho ponderal gestacional, classificado em insuficiente, adequado e excessivo, segundo o Instituto de Medicina dos Estados Unidos. A associação do ganho ponderal excessivo com as variáveis independentes foi testada por meio de regressão de Poisson expressa pela Razão de Prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança a 95% (IC95%). Foram estudadas 403 gestantes com idade média de 24,08 ± 6,01 anos, sendo que em relação ao ganho ponderal 19,9% delas o tiveram insuficiente; 14,1% adequado e 66,0% excessivo, estando este último associado à hiperglicemia materna (RP = 1,35; IC95% = 1,17-1,57; p < 0,001). O ganho ponderal excessivo foi frequente entre as gestantes avaliadas, com associação dessa variável com a hiperglicemia materna.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Pregnancy Complications/epidemiology , Pregnant Women , Brazil/epidemiology , Weight Gain , Body Mass Index , Cross-Sectional Studies
4.
ACM arq. catarin. med ; 49(2): 53-67, 06/07/2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1354225

ABSTRACT

A relação entre a Hipertensão Arterial Sistêmica e hipertrigliceridemia (HTG) pode ser explicada por condições multifatoriais, incluindo a dieta e o estado nutricional. Por esta razão, objetivou-se avaliar componentes nutricionais associados à HTG em indivíduos hipertensos. Trata-se de um estudo observacional, longitudinal, com coleta de dados sobre informações socioeconômicas, hábitos de vida, condições de saúde, antropométricas [peso (kg), estatura (m) e circunferência da cintura (CC) (cm)], consumo alimentar, triglicerídeos séricos e atividade física. A amostra foi composta por 200 indivíduos com média de idade de 48,7±7,9 anos, predominantemente do sexo feminino (88,5%), com prevalência de HTG em 49,0% dos casos. Aqueles com HTG apresentaram maior frequência de excesso de peso (51,7%; p<0,05) e de consumo alimentar inadequado da razão -6/-3 (50,3%; p<0,05), no entanto, sem diferença significativa para as demais variáveis avaliadas [CC (p>0,05), aporte calórico (p>0,05), carboidratos totais (p>0,05) e simples (p>0,05), gorduras totais (p>0,05) e colesterol dietético (p>0,05)]. Assim, dentre os fatores nutricionais avaliados, a presença de excesso de peso e do consumo inadequado da razão -6/-3 apresentaram associação positiva com a HTG em hipertensos da atenção básica.


The relationship between systemic arterial hypertension and hypertriglyceridemia (HTG) can be explained by multifactorial conditions, including diet and nutritional status. For this reason, the objective was to evaluate nutritional components associated with HTG in hypertensive individuals. This is an observational, longitudinal study with data collection on socioeconomic information, lifestyle, health conditions, anthropometric data [weight (kg), height (m) and waist circumference (WC) (cm)], food intake, serum triglycerides and physical activity. The sample consisted of 200 individuals with a mean age of 48.7±7.9 years, predominantly female (88.5%), with a prevalence of HT in 49.0% of the cases. Those with HTG presented higher frequency of overweight (51.7%; p <0.05) and inadequate food intake of the -6/-3 ratio (50.3%; p <0.05), however, without significant difference for the other variables evaluated [WC (p> 0.05), caloric intake (p> 0.05), total carbohydrates (p> 0.05) and simple carbohydrates (p> 0.05), and total (p> 0.05) and dietary cholesterol (p> 0.05)]. Thus, among the evaluated nutritional factors, the presence of overweight and inadequate consumption of the -6/-3 ratio were positively associated with the HTG in hypertensive primary care patients.

5.
ACM arq. catarin. med ; 49(1): 50-65, jan.-mar. 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1096071

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a prevalência e os fatores associados à interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo (AME) em recém-nascidos prematuros. Métodos: Coorte prospectiva com puérperas no pós-parto prematuro e seus respectivos filhos, assistidos em hospital da rede pública de saúde, em Maceió-AL, nos anos de 2016/2017. Dados clínicos e obstétricos do binômio, além de informações sobre a prática de aleitamento materno do recém-nascido após alta hospitalar, foram obtidos por aplicação de questionário padronizado. O acompanhamento foi realizado mensalmente, por seis meses. A descontinuidade do aleitamento materno exclusivo, em qualquer momento do estudo, caracterizou a interrupção precoce. O teste de regressão de Poisson foi utilizado para avaliação dos fatores associados ao desfecho, com resultados expressos por Razão de prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança a 95% (IC 95%) considerando p< 0,05 como significativo. Resultados: Dos 132 recém-nascidos que receberam alta hospitalar em aleitamento materno exclusivo e que foram acompanhados até os 6 meses de vida, 94 (71,2%) deles interromperam a amamentação exclusiva precocemente. Idade materna ≥35 anos foi caracterizada como fator de proteção para a interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo [RP: 0,591 (0,350-0,997); p= 0,049] e a via de parto cesariana, como fator de risco [RP: 1,284 (1,010-1,633); p=0,041]. Conclusão: Foi alta a prevalência de interrupção do aleitamento materno exclusivo antes dos 6 meses de vida em recém-nascidos prematuros. Foram fatores associados ao desfecho, a idade materna avançada, como fator de proteção, e parto cesáreo, como fator de risco para a interrupção precoce do aleitamento materno.


Objective: To evaluate the prevalence and associated factors with early discontinuation of exclusive breastfeeding (EBF) in preterm infants. Methods: Prospective cohort with puerperal women in the premature postpartum and their respective children, assisted at a public health hospital in Maceió-AL, in 2016/2017. Clinical and obstetric data from the binomial, as well as information about the breastfeeding practice of the newborn after hospital discharge, were obtained by applying a standardized questionnaire. Follow-up was performed monthly for six months. Discontinuity of exclusive breastfeeding at any time of the study characterized early discontinuation. Poisson regression test was used to assess outcome-associated factors, with results expressed as Prevalence Ratio (PR) and 95% confidence ratios (95% CI), considering p <0.05 as significant. Results: Of the 132 newborns who were discharged from exclusive breastfeeding and who were followed up to 6 months of age, 94 (71.2%) of premature infants stopped early exclusive breastfeeding. Maternal age ≥35 years was characterized as a protective factor for early discontinuation of exclusive breastfeeding [PR: 0.591 (0.350-0.997); p = 0.049] and cesarean section as a risk factor [PR: 1.284 (1.010-1.633); p = 0.041]. Conclusion: The prevalence of exclusive breastfeeding interruption before 6 months of life in premature newborns was high. Factors associated with the outcome were advanced maternal age as a protective factor and cesarean delivery as a risk factor for early interruption of breastfeeding.

6.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(4): 935-940, Sept.-Dec. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057115

ABSTRACT

Abstract Objectives: to compare the assessment of the adequacy of birth weight for gestational age according to different intrauterine growth curves. Methods: across-sectional study, which analyzed gestational and neonatal information from 344 mother-newborn binomials. Birth weight data were analyzed using the International Fetal and New Born Growth Consortium for the 21st Century (INTERGROWTH-21st) and compared with the growth curves proposed by Alexander et al. and Fenton & Kim. Newborns were classified as small for gestational age (SGA), suitablefor gestational age (SUGA) or large for gestational age (LGA). Results: among the newborns, 51.2% were male, and 93.0% were born at term. Higher prevalence of SUGA and LGA and lower SGA was found by the INTERGROWTH-21st curves when compared to the references of Fenton & Kim and Alexander et al. Moderate agreement was observed in detecting birth weight by different growth curves. Conclusions: there was a lower detection of SGA infants and a higher screening, especially of LGA infants, in the INTERGROWTH-21st evaluation, when compared to the growth curves of Fenton & Kim and Alexander et al.


Resumo Objetivos: comparar a avaliação da adequação do peso ao nascer para idade gestacional segundo diferentes curvas de crescimento intrauterino. Métodos: estudo transversal, onde foram analisadas informações gestacionais e neonatais de 344 binômios mães-recém-nascidos. Os dados de peso ao nascer foram analisados utilizando-se a International Fetal and New Born Growth Consortium for the 21st Century (INTERGROWTH-21st) e comparados com as curvas de crescimento propostas por Alexander et al. e Fenton & Kim. Os recém-nascidos foram classificados em pequenos para idade gestacional (PIG), adequados para idade gestacional (AIG) ou grandes para idade gestacional (GIG). Resultados: dentre os recém-nascidos, 51,2% eram do sexo masculino, sendo que 93,0% nasceram a termo. Maior prevalência de AIG e GIG e menor de PIG foi constatada pelas curvas INTERGROWTH-21st, quando comparadas às referências de Fenton & Kim e Alexander et al. Foi observada concordância moderada na detecção do peso ao nascer pelas diferentes curvas de crescimento. Conclusões: verificou-se menor detecção de recém-nascidos PIG e maior rastreio, principalmente, de recém-nascidos GIG na avaliação pela INTERGROWTH-21st, quando comparada às curvas de crescimento de Fenton & Kim e Alexander et al.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Birth Weight , Anthropometry/methods , Gestational Age , Growth Charts , Brazil , Health-Disease Process , Cross-Sectional Studies , Health Status Indicators
7.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(3): 601-609, Jul.-Sept. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1041085

ABSTRACT

Abstract Objectives: to compare the adverse perinatal outcomes in pregnancies of adolescents and elderly women of public health network. Methods: a cross-sectional study carried out with pregnant women at the extremes of reproductive age according to the classification of the Brazilian Ministry of Health (adolescents those aged ≤19 years and those who were older than 35 years) and their newborns. Socioeconomic data (income, schooling, occupation and marital status), as well as clinical (diseases), anthropometric (maternal BMI) and perinatal (gender, weight, length, Apgar and gestational age) data were collected, and Poisson regression in hierarchical model was performed, with the results in Ratio of Prevalence (PR) and its respective Confidence Interval at 95% (95% CI). Results: when comparing adolescent and elderly women, 38.7% vs 54.6% (PR=0.71, CI=0.54-0.94, p=0.002) were observed, respectively, cesarean deliveries; 37.8% vs 25.2% (PR=0.83, CI=0.58-1.19, p=0.332) preterm births; 16.6% vs 20.5% (RP=1.07, CI=0.78-1.46, p=0.666) births of small infants for gestational age (SGA); 18.0% vs 15.3% (RP=1.01, CI=0.69-1.47, p=0.948) births of large-for-gestational-age newborns (LGA); 32.2% vs 34.7% (RP=1.08, CI=0.82-1.42, p=0.578), low birth weight infants and 28.5% vs 42.9% (RP=1.18, CI=0.91-1.54, p=0.201) with high birth length. Conclusions: When compared with adolescent women, pregnant women of advanced age presented a higher frequency of cesarean deliveries.


Resumo Objetivos: comparar os resultados perinatais adversos em gestações de adolescentes e mulheres em idade avançada de rede pública de saúde. Métodos: estudo transversal realizado com gestantes nos extremos de idade reprodutiva segundo classificação do Ministério da Saúde do Brasil (adolescentes aquelas com idade ≤19 anos e em idade avançada aquelas com idade ≥35 anos) e seus recém-nascidos. Foram coletados dados socioeconômicos (renda, escolaridade, ocupação e situação conjugal), clínicos (presença de doenças), antropométricos (IMC materno) e perinatais (sexo, peso, comprimento, Apgar e idade gestacional), e realizada regressão de Poisson em modelo hie-rarquizado, com resultados em Razão de Prevalência (RP) e respectivo Intervalo de Confiança a 95% (IC95%). Resultados: quando comparadas gestantes adolescentes e aquelas em idade avançada, foram observados, respectivamente: 38,7% vs 54,6% (RP=0,71; IC=0,54-0,94; p=0,002) partos cesarianos; 37,8% vs 25,2% (RP=0,83; IC=0,58-1,19; p=0,332) nascimentos de pré-termos; 16,6% vs 20,5% (RP=1,07; IC=0,78-1,46; p=0,666) nascimentos de recém-nascidos pequenos para idade gestacional; 18,0% vs 15,3% (RP=1,01; IC=0,69-1,47; p=0,948) nascimentos de recém-nascidos grandes para a idade gestacional; 32,2% vs 34,7% (RP=1,08; IC=0,82-1,42; p=0,578)recém-nascidos com baixo peso ao nascer e28,5% vs 42,9% (RP=1,18; IC=0,91-1,54; p=0,201) com comprimento elevado ao nascer. Conclusões: as gestantes em idade avançada quando comparadas com as adolescentes apresentaram maior frequência de partos cesarianos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Pregnancy Complications , Pregnancy in Adolescence , Maternal Age , Apgar Score , Socioeconomic Factors , Brazil , Cesarean Section , Anthropometry , Cross-Sectional Studies , Gestational Age , Pregnancy, High-Risk , Public Health Systems
8.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 18(3): 539-547, July-Sept. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1013101

ABSTRACT

Abstract Objectives: to analyze the factors associated with the birth of small for gestational age (SGA)infants, in a Northeastern Brazilian capital. Methods: a cross-sectional study was carried out with 331 pregnant women and their newborns attending the public health network in the city of Maceió, in 2014. Maternal antenatal data were collected (socioeconomic, lifestyle, clinical and nutritional) as well as data of the newborns (gestational age, mode of delivery, sex, birth weight and length), after delivery. Birth weight was classified according to the INTERGROWTH-21st curves, being considered SGA those below the 10th percentile according to gestational age and gender. The results were analyzed by Poisson regression using a hierarchical model and were expressed as prevalence ratios (PR) and their respective 95% confidence intervals (CI95%). Results: it was verified that 5.1% of the newborns were SGA. Regarding the associated factors, after adjustment of the hierarchical model, the variable working outside the home was associated with the endpoint studied [PR = 0.14; (CI95% = 0.02-0.75); p=0.022]. Conclusions: it was verified a low frequency of SGA infants in the evaluated population. The fact that the mother works outside the home proved to be a protective factor for this condition.


Resumo Objetivos: analisar os fatores associados ao nascimento de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG), em uma capital do Nordeste brasileiro. Métodos: estudo transversal realizado com 331 gestantes e seus recém-nascidos atendidos na rede pública de saúde do município de Maceió, em 2014. Foi realizada a coleta de dados maternos antes do parto (socioeconômicos, de estilo de vida, clínicos e nutricionais) e após o parto os dados dos recém-nascidos (idade gestacional no momento do parto, via de parto, sexo, peso e comprimento ao nascer). O peso ao nascer foi classificado segundo as curvas do INTERGROWTH-21st, sendo considerados PIG aqueles abaixo do percentil 10 de acordo com a idade gestacional e o sexo. Os resultados foram analisados por regressão de Poisson, com emprego de modelo hierarquizado, sendo expressos como razões de prevalência [RP] e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: foi constatado que 5,1% dos recém-nascidos eram PIG. Quanto aos fatores associados, após ajuste do modelo hierarquizado, permaneceu-se associada ao desfecho estudado a variável trabalhar fora do lar [RP=0,14; (IC95%=0,02-0,75); p=0,022]. Conclusões: foi verificada baixa frequência de recém-nascidos PIG na população avaliada. O fato da mãe trabalhar fora do lar mostrou-se como fator protetor para esta condição.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Birth Weight , Infant, Small for Gestational Age , Risk Factors , Prenatal Care , Unified Health System , Brazil , Poisson Distribution , Gestational Age , Pregnant Women , Postpartum Period , Protective Factors
9.
Rev. Nutr. (Online) ; 31(4): 353-362, July-Aug. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1041270

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To evaluate the intake of antioxidant nutrients by pregnant women being cared for in the Brazilian public health system and associated factors. Methods A cross-sectional study was carried out with pregnant women cared for in the public health system in the city of Maceió, Brazil, in 2014, including 385 pregnant women and their newborns, and the collection of maternal information (socioeconomic, personal, prenatal, dietary and anthropometric data), and after the babies' birth (gestational age, birth weight and length). Food intake was assessed by two 24-hour dietary reminders per pregnant woman with subsequent adjustments by the Estimated Average Requirement method. Data were processed and Pearson's correlation was used to evaluate associations, considering p<0.05 as significant. Results A total of 388 pregnant women with a mean age of 24.06±5.92 years were studied, with inadequate intake and high variation of the following antioxidants: vitamin A (83.2%/62.7%), vitamin C (50.5%/75.7%), vitamin E (76.5%/60.2%), Selenium (60.8%/50.3%), Copper (98.5%/42.8%) and Zinc (79.6%/43.4%), respectively. Additionally, the following associations were observed: the intake of vitamin A (p=0.02), Copper (p=0.01), and Selenium (p=0.01) with the maternal Body Mass Index; the intake of vitamin A (0.04) and Selenium (p=0.02) with the birth weight; and between vitamin A (p=0.04) with the birth length. Conclusion The low intake of antioxidant nutrients by pregnant women is a reality, being associated to the maternal Body Mass Index and the birth weight and length of the newborn.


RESUMO Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar a ingestão de nutrientes antioxidantes por gestantes atendidas em rede pública de saúde e os fatores associados. Métodos Trata-se de estudo transversal com gestantes atendidas na rede pública de saúde do município de Maceió no ano de 2014, sendo incluídas 385 gestantes e seus recém-nascidos. Foram coletadas informações acerca das mães (dados socioeconômicos, pessoais, de pré-natal, dietéticos e antropométricos) e, após o parto, dos recém-nascidos (idade gestacional, peso e comprimento ao nascer). A ingestão alimentar foi avaliada por dois recordatórios alimentares de 24h, relatados pela gestante, com posteriores ajustes pelo método Estimativa de Requerimento Médio. Os dados foram processados, sendo utilizada a correlação de Pearson para avaliar associações, com p<0,05 como significativo. Resultados Foram estudadas 388 gestantes, com média de idade de 24,06±5,92 anos, com ingestão inadequada e alta variação da ingestão dos antioxidantes: Vitamina A (83,2%/62,7%), Vitamina C (50,5%/75,7%), Vitamina E (76,5%/60,2%), Selênio (60,8%/ 50,3%), Cobre (98,5%/42,8%) e Zinco (79,6%/43,4%), respectivamente. Adicionalmente, foi observada associação entre a ingestão de vitamina A (p=0,02), Cobre (p=0,01) e Selênio (p=0,01), e o Índice de Massa Corporal materno. Observou-se também associação entre a ingestão de vitamina A (0,04) e selênio (p=0,02) e o peso ao nascer; e de vitamina A (p=0,04) com comprimento ao nascer. Conclusão A baixa ingestão de nutrientes antioxidantes por gestantes é uma realidade, estando associada ao Índice de Massa Corporal materno e ao peso e comprimento do recém-nascido ao nascer.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnant Women , Pregnancy , Nutrients , Cross-Sectional Studies , Eating , Antioxidants
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(7): 2373-2382, jul. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952708

ABSTRACT

Resumo O estado clínico e o nutricional da gestante representam importantes variáveis para o risco de inadequações de peso ao nascer. Assim, o presente estudo visou avaliar o estado nutricional de gestantes de alto risco e sua associação com o peso ao nascer de seus conceptos. Estudo transversal com gestantes de alto risco assistidas no Hospital Universitário de Maceió-AL e seus recém-nascidos. O estado nutricional das gestantes e de seus conceptos foi avaliado segundo o Índice de Massa Corporal para a idade gestacional e o peso ao nascer, respectivamente. A associação entre fatores maternos (comorbidades e estado nutricional) e o peso ao nascer foram realizadas pelos testes de qui-quadrado e correlação de Pearson, adotando um nível de confiança de 95% (α = 0,05). Foram estudadas 149 gestantes, com 19,7% delas com baixo peso; 32,0% eutróficas e 48,3% com excesso de peso. Entre os recém-nascidos, 39,6% eram pequenos para idade gestacional (PIG); 26,8% adequados para a idade gestacional (AIG) e 33,6% grandes para a idade gestacional (GIG). O excesso de peso gestacional e a presença de comorbidades metabólicas se associaram com o nascimento de recém-nascidos GIG e o ganho ponderal gestacional insuficiente com o nascimento de recém-nascidos PIG, sendo fundamentais intervenções para redução desses desfechos.


Abstract The clinical and nutritional status of pregnant women are important variables for birth-weight risk inadequacies. Thus, this study sought to evaluate the nutritional status of high-risk pregnant women and its association with birth weight of their offspring. It involved a cross-sectional study with high-risk pregnant women assisted at the university hospital of Maceio in the State of Alagoas and their newborns. The nutritional status of pregnant women and their offspring was evaluated according to body mass index for gestational age and birth weight, respectively. The association between maternal factors (comorbidities and nutritional status) and birth weight was assessed by the chi-square test and Pearson correlation, by adopting a confidence level of 95%. One hundred and forty-nine pregnant women were studied, 19.7% of whom were of normal weight; 32% were underweight; and 48.3% were overweight. Among newborns, 39.6% referred to as small for gestational age (SGA); 26.8% appropriate for gestational age (AGA) and 33.6% large for gestational age (LGA). LGA offspring were associated with overweight and the presence of metabolic comorbidities and SGA offspring were associated with insufficient gestational weight gain, whereby interventions are needed to reduce these outcomes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Young Adult , Pregnancy Complications/epidemiology , Birth Weight , Nutritional Status , Prenatal Nutritional Physiological Phenomena/physiology , Brazil , Infant, Small for Gestational Age , Weight Gain/physiology , Body Mass Index , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Gestational Age , Pregnancy, High-Risk , Hospitals, University
11.
Braspen J ; 33(1): 43-48, 20180000. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-908643

ABSTRACT

Introdução: Apesar das estratégias e da implementação de guias e políticas para o combate à anemia carencial terem sido adotadas há bastante tempo, a sua prevalência no país vem se mantendo elevada, especialmente em grupos especiais, sendo esta carência considerada um problema de saúde pública. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência e os fatores associados à não utilização de suplemento antianêmico por gestantes de alto risco de Alagoas. Método: Estudo transversal, realizado com gestantes assistidas no hospital universitário de Maceió, sendo estudadas variáveis socioeconômicas, de estilo de vida, antropométricas, e investigado o uso de suplementação ferrosa, com utilização da regressão de Poisson, e resultados expressos em razão de prevalência (RP) e intervalos de confiança (IC) de 95%. Resultados: Foram estudadas 210 gestantes na faixa etária de 13 a 43 anos de idade. O não uso de suplemento ferroso foi referido por 37,6% das mesmas, estando associado (gestantes que não utilizavam suplementação profilática versus gestantes que utilizavam suplementação profilática) ao baixo peso na gravidez, sendo, essa variável fator de proteção para esta condição (RP=0,47; IC de 95%= 0,24 a 0,93; p=0,030). Conclusão: A não utilização da suplementação antianêmica por parte de gestantes de alto risco de Alagoas é um problema de magnitude elevada, tornando evidente a necessidade de aumentar a cobertura da suplementação antianêmica entre elas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Infant Nutritional Physiological Phenomena , Iron , Nutritional Status , Pregnancy, High-Risk
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(11): 3547-3556, Oct. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-974732

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a prevalência e os fatores associados à ausência de aleitamento materno na alta hospitalar em uma maternidade pública de Maceió, Alagoas, Brasil. Estudo transversal realizado com puérperas sob alta hospitalar assistidas na maternidade do hospital universitário da capital. Foram calculadas razões de prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) por regressão de Poisson com emprego de modelo hierarquizado. Aproximadamente 20% das puérperas não estavam amamentando. Hábito tabagista na gravidez [RP = 5,20; (IC95% = 1,75-15,33); p = 0,003]; intercorrências na gestação [RP = 3,50; (IC95% = 1,04-11,77); p = 0,042] e falta de informações sobre aleitamento materno no pré-natal [RP = 5,44; (IC95% = 1,78-16,67); p = 0,003] foram fatores desfavoráveis à amamentação. A prática de aleitamento materno dentro da maternidade está aquém do ideal. Evidencia-se a importância do pré-natal, visando fornecer orientações quanto à prevenção do tabagismo na gestação e aconselhamento sobre aleitamento materno, com atenção especial àquelas puérperas que tiveram intercorrências na gestação.


Abstract This article sets out to evaluate the prevalence and associated factors with the lack of breastfeeding upon discharge from hospital in a public maternity facility in Maceio, Alagoas, Brazil. It involved a cross-sectional study performed with women who had recently given birth at the moment of discharge from the maternity ward of a university hospital in the capital. Prevalence ratios (PR) and confidence intervals of 95% (CI95%) were calculated by Poisson regression with the use of a hierarchical model. Approximately 20% of mothers did not breastfeed. Smoking during pregnancy [PR = 5.20; (CI95% =1.75 to 15.33), p = 0.003]; complications during pregnancy [PR =3.50; (CI95% =1.04 to 11.77), p = 0.042] and insufficient information about breastfeeding during prenatal care [PR = 5.44; (CI95% 1.78 to 16.67); p = 0.003] were the major negative factors associated with the lack of breastfeeding. Breastfeeding in the maternity ward was lower than ideal. Guidelines on smoking prevention and encouragement of breastfeeding must be highlighted during prenatal care, especially for women with complications during pregnancy.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pregnancy Complications/epidemiology , Prenatal Care/methods , Breast Feeding/statistics & numerical data , Patient Discharge , Brazil , Smoking/epidemiology , Poisson Distribution , Patient Education as Topic/methods , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Hospitals, University
13.
Braspen J ; 32(2): 128-133, abr.-jun. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-848145

ABSTRACT

Introdução: Na gestação, as demandas energéticas estão aumentadas visando à promoção de um adequado desenvolvimento. Tal grupo populacional, quando acometido pela insegurança alimentar (IA), tem comprometimento na qualidade da alimentação, pois há influência no consumo de alimentos. Método: Estudo transversal com gestantes atendidas pela rede pública de saúde de Maceió, AL, em 2014. O padrão de consumo dietético foi avaliado por meio de recordatórios alimentares de 24 horas e de questionário de frequência de consumo alimentar, e a presença da IA no domicílio pela Escala Brasileira de IA, com utilização dos testes do χ2 e o teste T de Student, considerando p<0,05 como significativo. Resultados: Foram estudadas 356 gestantes, sendo 42,7% com IA. A maioria tinha elevado consumo diário de arroz (95,5%), feijão (82,0%) e pães (72,7%). Por outro lado, leite e derivados (53,3%), ovos (26,5%) e as carnes (59,0%) foram alimentos de baixo consumo, sendo o último ainda menor nas gestantes com IA (p=0,025). Adicionalmente, esse padrão de consumo refletiu em uma alimentação com baixo aporte energético, dos micronutrientes ácido fólico, ferro, selênio, zinco e cálcio, e de fibras. Conclusão: O padrão de consumo alimentar das gestantes estudadas é caracterizado pelo baixo consumo energético e de nutrientes essenciais ao bom êxito da gravidez. A presença da IA no domicílio não levou a maior comprometimento desse padrão dietético, exceção ao consumo de carnes.(AU)


Introduction: During the pregnancy the energy demands are increased aimed at promoting a proper development. This population group when affected by food insecurity (FI) has compromised the quality of food, it influences on food consumption. Methods: Cross-sectional study of pregnant women by the public health Maceió, AL, in 2014. The pattern of dietary intake was assessed by food 24-hour recalls and a questionnaire of food intake frequency, and the presence of FI in home by the Brazilian Scale FI, using the χ2 and Student's t test, considering p<0.05 as significant. Results: We studied 356 pregnant women, being 42.7% FI. Most had high daily consumption of rice (95.5%), beans (82.0%) and bread (72.7%). On the other hand, dairy products (53.3%), eggs (26.5%) and meat (59.0%) were low-energy food, the latter being even lower in pregnant women with FI (p=0.025). In addition, this consumption pattern reflected in a power low energy intake, micronutrients folic acid, iron, selenium, zinc and calcium and fiber. Conclusion: The dietary patterns of pregnant women studied is characterized by low energy and nutrients essential to the successful pregnancy. The presence of FI in the household has not led to greater commitment of this dietary pattern, except to meat consumption, which it was lower in the presence of FI.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Eating , Pregnant Women/psychology , Diet , Diet Surveys/instrumentation , Cross-Sectional Studies/instrumentation
14.
Braspen J ; 32(1): 13-19, jan.-mar. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-847913

ABSTRACT

Introdução: Estudos evidenciam a existência de associação entre indicadores antropométricos de obesidade com o risco de desenvolvimento de dislipidemia, o que sugere considerável relevância da avaliação antropométrica para a determinação desse risco. Método: Estudo transversal com indivíduos sem diagnóstico prévio de dislipidemia, atendidos no ambulatório de uma clínica escola de Nutrição no ano de 2009, sendo estudadas as variáveis: índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), relação cintura-quadril (RCQ), colesterol total e suas frações (LDL e HDL), e o triglicerídeo. As análises foram realizadas no SPSS, com utilização dos testes do Qui-quadrado e da correlação de Pearson, considerando p<0,05 como significativo. Resultados: Foram estudados 60 indivíduos, com idade entre 20 e 67 anos, a maioria era do sexo feminino (85%) e na faixa etária adulta (81,7%). Da amostra estudada, 43,3% eram obesos segundo o IMC; 81,7% apresentavam obesidade abdominal de acordo com a CC e 63,3% apresentavam RCQ elevada. Somado a isso, 45% apresentavam colesterol total elevado; 36,7% LDL-c elevado; 30,0% HDL-c baixo; 30% triglicerídeo acima dos valores recomendados, sem associação significativa entre obesidade e perfil lipídico alterado dos indivíduos estudados. Conclusão: Apesar de não ter havido associação entre os parâmetros avaliados, sabe-se que ambos são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e precisam ser controlados, visto a grande frequência de indivíduos estudados com estas características.(AU)


Introduction: Studies have shown the existence of an association between anthropometric indicators of obesity with the risk of dyslipidemia development, suggesting considerable relevance of anthropometric measurements to determine this risk. Methods: Cross-sectional study with patients without prior diagnosis of dyslipidemia treated at the outpatient of a Nutrition clinic school in 2009, the variables being studied were: body mass index (BMI), waist circumference (WC), waisthip ratio (WHR), total cholesterol and its fractions (LDL and HDL), and triglycerides. The analyzes were performed with SPSS, using chi-square test and Pearson correlation, considering p<0.05 as significant. Results: We studied 60 subjects, aged between 20 and 67 years, most were female (85%) and in the adult age group (81.7%). The sample studied, 43.3% were obese according to BMI; 81.7% had abdominal obesity according to CC and 63.3% had high WHR. Added to this, 45% had high total cholesterol; 36.7% high LDL-c; 30.0% low HDL-c; 30% above the recommended triglyceride values, no significant association between obesity and altered lipid profile of subjects studied. Conclusion: Although there was no association between the evaluated parameters, it is known that both are risk factors for developing cardiovascular disease and need to be controlled, because the high frequency of subjects studied with these characteristics.(AU)


Subject(s)
Humans , Cardiovascular Diseases/etiology , Dyslipidemias/etiology , Obesity/physiopathology , Anthropometry/instrumentation , Cross-Sectional Studies/instrumentation
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(2): 519-526, Fev. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-890278

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a insegurança alimentar e os seus fatores associados em gestantes atendidas pela rede pública de saúde de uma capital do nordeste brasileiro. Estudo transversal, realizado com gestantes que residiam em Maceió, e que eram atendidas pela rede pública de saúde municipal, das quais foram coletados dados socioeconômicos, antropométricos e realizadas medidas de hemoglobina e glicemia capilar e aferição da pressão arterial. A insegurança alimentar foi avaliada através da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e sua associação com os fatores de risco foi testada por meio de análise de regressão de Poisson, com os resultados expressos pela Razão de Prevalência e Intervalo de Confiança de 95%. Foram analisadas 363 gestantes, com prevalência de insegurança alimentar de 42,7%, sendo 8,0% delas em insegurança grave. Houve associação da insegurança alimentar com: hiperglicemia materna e níveis pressóricos maternos elevados. Foi elevada a prevalência de insegurança alimentar em gestantes atendidas pela rede pública de saúde de uma capital do nordeste brasileiro, estando associada à hiperglicemia materna e a níveis pressóricos elevados. Os resultados precisam ser vistos para que sejam realizadas mais ações que garantam o direito à alimentação adequada a essa população.


Abstract The scope of this article is to evaluate food insecurity and its associated factors among pregnant women attended in the public health network of a northeastern Brazilian capital. It is a cross-sectional study with pregnant women living in the capital of the State of Maceió who were attended by the public municipal health network, from which socioeconomic, anthropometric and hemoglobin and blood glucose and blood pressure measurement data were collected. Food insecurity was assessed using the Brazilian Food Insecurity Scale and its association with the risk factors was tested using Poisson regression analysis, with the results assessed using the Prevalence Ratio and 95% Confidence Interval. Analysis was conducted on 363 pregnant women with a prevalence of food insecurity of 42.7%, of which 8% had severe insecurity. There was an association of food insecurity with maternal hyperglycemia and high maternal blood pressure levels. The prevalence of food insecurity was high among pregnant women attended in the public health network of a northeastern Brazilian capital, being associated with maternal hyperglycemia and high blood pressure. The results should be studied such that more actions are implemented to ensure the right to adequate food for this population group.

16.
Braspen J ; 31(3): 192-196, jul.-set. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-827455

ABSTRACT

Introdução: Alguns agravos ou doenças na gravidez apresentam relação com o aumento da incidência de anemia. Além disso, a anemia pode agravar os sintomas de certas doenças durante esse período. Portanto, a atenção a esse grupo de gestantes quanto a esse aspecto deveria ser redobrada. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência e os fatores associados à anemia em gestantes de alto risco. Método: Estudo transversal envolvendo amostra (n=129) obtida, considerando a prevalência de anemia em gestantes (50%), intervalo de confiança (IC) de 90%, erro de 8%, sendo elegíveis gestantes de alto risco internadas no hospital universitário do município no ano de 2013, por meio de coleta de dados socioeconômicos, de pré-natal, clínicos, antropométricos e medida de hemoglobina. A anemia foi identificada por um nível de hemoglobina < 11 g/dL e sua associação com os fatores de risco foi testada por meio de análise de regressão múltipla de Poisson, com os resultados expressos pela Razão de Prevalência e IC95%. Resultado: A prevalência de anemia foi de 49,6%, com associação dessa variável com: estado nutricional de baixo peso (RP=1,77; IC=1,21; 2,60; p=0,003) e ganho ponderal gestacional insuficiente (RP=0,55; IC=0,38; 0,81; p=0,002). Conclusões: A anemia em gestantes de alto risco de Maceió é um problema de magnitude elevada; no entanto, não ultrapassou os valores esperados para gestantes saudáveis. Somado a isso, essa condição se associou a um estado nutricional comprometido, o que pode elevar ainda mais as taxas de morbimortalidade materna e fetal nesse grupo.(AU)


Introduction: Some injuries or illnesses during pregnancy have relationship with the increased incidence of anemia. Further, anemia can aggravate the symptoms of some diseases during this period. Therefore, attention to this group of pregnant women in this regard should be redoubled. Objective: The objective of the study was to evaluate the prevalence and associated factors with anemia in high-risk pregnant women. Methods: Cross-sectional study conducted on a sample (n=129) obtained on the basis of the estimated prevalence of anemia during pregnancy (50%), a 90% confidence interval (CI), an error of 8%, being eligible high-risk pregnant women admitted to university hospital in the city in 2013, of which were collected socioeconomic, prenatal care and clinical data, anthropometric measure and hemoglobin held. Anemia was identified by a hemo- globin level <11 g / dL and its association with risk factors was tested using multivariate Poisson regression analysis, with the results expressed by the prevalence ratio (PR) and 95% CI. Results: The prevalence of anemia was 49.6%, with association of this variable with: nutritional status of low birth weight (PR=1.77, CI=1.21, 2.60; p=0.003) and insufficient gestational weight gain (PR=0.55, CI=0.38, 0.81; p=0.002). Conclusions: Anemia in high-risk pregnant women from the Maceió is a high magnitude problem; however, did not exceed the expected values for healthy pregnant women. Added to this, this condition was associated with a compromised nutritional status, which can further increase the maternal and fetal morbidity and mortality rates in this group.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Nutritional Status , Pregnancy, High-Risk , Anemia/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies/instrumentation
17.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(2): 138-144, Mar.-Apr. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-780957

ABSTRACT

Summary Objective: To analyze the relation of abdominal obesity on cardiovascular risk in individuals seen by a clinic school of nutrition, classifying them based on Framingham score. Methods: Cross-sectional study, conducted at the nutrition clinic of a private college in the city of Maceió, Alagoas. We included randomly selected adults and elderly individuals with abdominal obesity, of both sexes, treated from August to December of 2009, with no history of cardiomyopathy or cardiovascular events. To determine the cardiovascular risk, the Framingham score was calculated. All analyzes were performed with SPSS software version 20.0, with p <0.05 as significative. Results: We studied 54 subjects, 83% female, the mean age was 48 years old, ranging from 31 to 73 years. No correlation was observed between measurements of waist circumference and cardiovascular risk in the subjects studied (r=0.065, p=0.048), and there was no relationship between these parameters. Conclusion: Abdominal fat distribution was weakly related to cardiovascular risk in patients seen by a clinical school of nutrition.


Resumo Objetivo: avaliar a relação entre a distribuição central de gordura e o risco cardiovascular em indivíduos atendidos por uma clínica escola de nutrição, classificando-os pelo escore de Framingham. Método: estudo do tipo transversal, realizado em uma clínica escola de nutrição de uma faculdade particular da cidade de Maceió, Alagoas. Foram selecionados aleatoriamente indivíduos adultos e idosos portadores de obesidade abdominal, de ambos os sexos, atendidos no período de agosto a dezembro de 2009, sem histórico de miocardiopatias e eventos cardiovasculares. Para determinação do risco cardiovascular, foi calculado o escore de Framingham. Todas as análises foram realizadas com o auxílio do programa SPSS versão 20.0, considerando p<0,05 como significativo. Resultados: foram estudados 54 indivíduos, sendo 83% do sexo feminino, com idade média de 48 anos, variando de 31 a 73 anos. Foi observada correlação praticamente nula entre as medidas de circunferência da cintura e o risco cardiovascular dos indivíduos estudados (r=0,065; p=0,048), não havendo relação entre esses parâmetros. Conclusão: a distribuição central de gordura se relacionou fracamente com o risco cardiovascular em indivíduos atendidos por uma clínica escola de nutrição.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Cardiovascular Diseases/etiology , Risk Assessment/methods , Obesity, Abdominal/complications , Reference Values , Body Mass Index , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Age Factors , Waist Circumference , Middle Aged
18.
Arq. bras. cardiol ; 106(2): 113-120, Feb. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-775087

ABSTRACT

Abstract Background: Preeclampsia has been associated with several risk factors and events. However, it still deserves further investigation, considering the multitude of related factors that affect different populations. Objective: To evaluate the maternal factors and adverse perinatal outcomes in a cohort of pregnant women with preeclampsia receiving care in the public health network of the city of Maceió. Methods: Prospective cohort study carried out in 2014 in the public health network of the city with a sample of pregnant women calculated based on a prevalence of preeclampsia of 17%, confidence level of 90%, power of 80%, and ratio of 1:1. We applied a questionnaire to collect socioeconomic, personal, and anthropometric data, and retrieved perinatal variables from medical records and certificates of live birth. The analysis was performed with Poisson regression and chi-square test considering p values < 0.05 as significant. Results: We evaluated 90 pregnant women with preeclampsia (PWP) and 90 pregnant women without preeclampsia (PWoP). A previous history of preeclampsia (prevalence ratio [PR] = 1.57, 95% confidence interval [95% CI] 1.47 - 1.67, p = 0.000) and black skin color (PR = 1.15, 95% CI 1.00 - 1.33, p = 0.040) were associated with the occurrence of preeclampsia. Among the newborns of PWP and PWoP, respectively, 12.5% and 13.1% (p = 0.907) were small for gestational age and 25.0% and 23.2% (p = 0.994) were large for gestational age. There was a predominance of cesarean delivery. Conclusion: Personal history of preeclampsia and black skin color were associated with the occurrence of preeclampsia. There was a high frequency of birth weight deviations and cesarean deliveries.


Resumo Fundamento: A pré-eclâmpsia tem sido associada a vários fatores de risco e eventos. No entanto, esta doença é merecedora de mais investigações, tendo em vista a multiplicidade de fatores relacionados que acometem diferentes populações. Objetivo: Avaliar os fatores maternos e os resultados perinatais adversos em uma coorte de gestantes com pré-eclâmpsia da rede pública de saúde de Maceió. Métodos: Estudo de coorte prospectivo realizado em 2014 na rede pública de saúde do município com uma amostra de gestantes calculada com base na prevalência de pré-eclâmpsia de 17%, nível de confiança de 90%, poder de 80% e razão de 1:1. Foi aplicado um questionário para coleta de dados socioeconômicos, pessoais e antropométricos, e obtidas variáveis perinatais de prontuário e da declaração de nascido vivo. Análise realizada com regressão de Poisson e teste do qui-quadrado, considerando p < 0,05 como significativo. Resultados: Foram estudadas 90 gestantes com pré-eclâmpsia (GCP) e 90 gestantes sem pré-eclâmpsia (GSP). História prévia de pré-eclâmpsia (razão de prevalência [RP] = 1,57, intervalo de confiança de 95% [IC 95%] 1,47-1,67, p = 0,000) e cor da pele negra (RP = 1,15, IC 95% 1,00-1,33, p = 0,040) estiveram associadas à ocorrência de pré-eclâmpsia. Entre os recém-nascidos das GCP e GSP, 12,5% e 13,1%, respectivamente, eram pequenos para a idade gestacional (p = 0,907) e 25,0% e 23,2%, respectivamente, eram grandes para a idade gestacional (p = 0,994). Houve predomínio da via de parto cesariana. Conclusão: História pessoal de pré-eclâmpsia e cor da pele negra estiveram associadas à ocorrência de pré-eclâmpsia. Houve elevadas frequências de desvios de peso ao nascer e da via de parto cesariana.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Pregnancy Outcome , Pre-Eclampsia/etiology , Age Factors , Anthropometry , Apgar Score , Birth Weight , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Gestational Age , Prospective Studies , Pre-Eclampsia/epidemiology , Pre-Eclampsia/physiopathology , Risk Factors , Skin Pigmentation , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
19.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(11): 505-511, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-764631

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar os fatores associados à anemia em gestantes atendidas pela rede pública de saúde de uma capital do Nordeste do Brasil.MÉTODOS: Estudo de caráter transversal, envolvendo amostra (n=428) obtida, considerando a prevalência de anemia em gestantes (50%), um intervalo de confiança (IC) de 95%, um erro de 5% e uma perda amostral de 20%, sendo elegíveis gestantes que residiam no município e que eram atendidas pela rede pública de saúde municipal, das quais foram coletados dados socioeconômicos, de estilo de vida, clínicos, de consumo de ferro dietético, antropométricos e medida de hemoglobina capilar. A anemia foi identificada por um nível de hemoglobina <11 g/dL e sua associação com os fatores de risco foi testada por meio de análise de regressão múltipla de Poisson, com os resultados expressos pela Razão de Prevalência (RP) e IC95%.RESULTADOS: A prevalência de anemia foi de 28,3%, sendo maior naquelas gestantes com mais membros no domicílio (RP=1,49; IC95% 1,01-2,22; p=0,046) e naquelas que viviam com insegurança alimentar (RP=1,43; IC95% 1,00-2,04; p=0,047).CONCLUSÃO: A prevalência de anemia nas gestantes atendidas pela rede pública de saúde do município é um problema moderado de saúde pública, tornando necessário o planejamento de medidas efetivas para o seu controle.


PURPOSE: To evaluate the factors associated with anemia among pregnant women receiving public health care in a capital city in Northeastern Brazil.METHODS: This was a cross-sectional study conducted on a sample of 428 patients obtained on the basis of the estimated prevalence of anemia during pregnancy (50%), a 95% confidence interval (95%CI), an error of 5% and a sample loss of 20%. Pregnant women who lived in the city and were served by the municipal public health network were considered to be eligible for the study. Socioeconomic, lifestyle, clinical and anthropometric data and dietary iron intake were obtained, and capillary hemoglobin was determined. Anemia was identified as a hemoglobin level <11 g/dL, and its association with risk factors was tested using multivariate Poisson regression analysis, with the results expressed as the Prevalence Ratio (PR) and 95%CI.RESULTS: The prevalence of anemia was 28.3% and was higher among women with more members in the household (PR=1.49; 95%CI 1.01-2.22; p=0.046) and those living with food insecurity (PR=1.43; 95%CI 1.00-2.04; p=0.047).CONCLUSION: The prevalence of anemia among pregnant women receiving care from the public health system of the city is a moderate public health problem, requiring the planning of effective measures for its control.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Anemia/epidemiology , Pregnancy Complications, Hematologic/epidemiology , Brazil/epidemiology , Community Networks , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Public Health , Risk Factors , Urban Health
20.
Epidemiol. serv. saúde ; 24(3): 441-451, jul.-set. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-762993

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a prevalência e os fatores associados aos desfechos 'síndrome hipertensiva da gravidez (SHG)' e 'diabetes mellitus gestacional (DMG)' em uma maternidade pública de Maceió-AL, Brasil. MÉTODOS: estudo transversal, realizado no ano de 2013, no hospital universitário do município, mediante aplicação de formulário padronizado, avaliação antropométrica e consulta a pareceres médicos; foram calculadas razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas e intervalos de confiança de 95% (IC95%), por regressão de Poisson. RESULTADOS: as prevalências de SHG e DHG foram, respectivamente, de 18,4% e 6,5%; o ganho ponderal excessivo mostrou-se um fator independente associado à prevalência de SHG (RP 2,91; IC95% 1,58;5,35); idade ≥35 anos (RP 4,33; IC95%1,61;11,69) e sobrepeso (RP 2,97; IC95% 1,05;8,37) associaram-se ao DMG. CONCLUSÃO: a assistência pré-natal deve se organizar para prevenir alguns desses fatores, visando à redução da ocorrência de SHG e DMG.


OBJECTIVE: to evaluate 'hypertensive disorders of pregnancy (HDP)' and 'gestational diabetes mellitus (GDM)' prevalence and associated factors in a public maternity hospital in Maceió-AL, Brazil. METHODS: this was a cross-sectional study conducted at the city's university hospital in 2013, using a standardized form, anthropometric assessment and medical records; crude and adjusted prevalence ratios and 95% confidence intervals were calculated using Poisson regression to investigate HDP and GDM association with the independent variables. RESULTS: HDP and GDM prevalence was 18.4% and 6.5%, respectively; excessive weight gain was found to be an independent factor associated with HDP prevalence (2.91; 95%CI 1.58;5.35); whilst age ≥35 years (4.33; 95%CI 1.61;11.69) and being overweight (2.97; 95%CI 1.05;8.37) were independent factors associated with GDM. CONCLUSION: antenatal care should be organized to prevent some of these factors, with the aim of reducing SHG and DMG incidence rates.


OBJETIVO: evaluar la prevalencia y factores asociados al "síndrome hipertensivo gestacional" (SHG) y diabetes mellitus gestacional (DMG) en un hospital público de Maceió-AL, Brasil. MÉTODOS: estudio transversal realizado en el año 2013, en el hospital universitario del municipio, mediante la aplicación de formularios estandarizados, evaluación antropométrica y consulta médica; fueron calculadas razones de prevalencia (RP) bruta y ajustada, así como intervalos de confianza al 95% (IC95%), usando regresión de Poisson. RESULTADOS: la prevalencia de SHG y DMG fue, 18,4% y 6,5%, respectivamente, el aumento excesivo de peso ponderado fue un factor independiente asociado con la prevalencia de SHG (2,91; IC95% 1,58; 5,35); edad ≥35 años (4,33; IC95%1,61; 11,69) y sobrepeso (2,97; IC95% 1,05; 8,37) se asociaron con DMG. CONCLUSIÓN: la atención prenatal debe organizarse para prevenir algunos de estos factores, para la reducción de la ocurrencia de SHG y DMG.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Brazil , Cross-Sectional Studies/methods , Diabetes, Gestational/epidemiology , Hospitals, Maternity , Hospitals, Public , Hypertension, Pregnancy-Induced/epidemiology , Risk Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL